Na contramão do Executivo, vereadores aprovaram reajuste de salário.
Na região, prefeito e vice de Alfenas também adotaram decisão semelhante.
O prefeito e a vice-prefeita de Delfinópolis (MG) renunciaram aos salários durante todo este ano. Segundo eles, a medida é para gerar economia na cidade, que deve R$ 7 milhões. No entanto, os vereadores do município decidiram aumentar os próprios salários.
O prefeito Fernando José Pinto (PMDB) e a vice, Suely Lemos (SD), disseram que decidiram abrir mão dos salários, que juntos somam R$ 18 mil por mês, após tomarem conhecimento do tamanho da dívida do município. Os dois já são aposentados e possuem estabilidade financeira.
"Como médico aposentado, meus filhos são formados, trablahando na propriedade que eu ganhei de herança do meu pai, achamos por bem abrir mão, porque não vai fazer falta pra gente", disse o prefeito.
"Eu sou aposentada, tenho uma fazenda, planto banana, então eu tenho outras rendas também", completou a vice-prefeita.
No ano passado, a energia do prédio chegou a ser cortada por falta de pagamento. A isenção dos salários do prefeito e da vice vai representar uma economia de R$ 230 mil em 1 ano. A decisão precisa ser registrada em cartório ou ser aprovada pela câmara para que tenha validade.
"Desses R$ 18 mil, R$ 15 mil meu e R$ 3 mil dela, vai favorecer o caixa da prefeitura, queira ou não", completou o prefeito.
No entanto, na contramão do prefeito e da vice, a Câmara de Vereadores da cidade aprovou na última segunda-feira (30) um reajuste no salário dos nove vereadores. O reajuste foi aprovado por 7 votos a 1, o que deixou a população indignada.
"Acho difícil aceitar que antes do primeiro mês, já façam um reajuste de salário, ainda mais nesse patamar", disse o engenheiro Fabiano Leite Lemos.
O reajuste acontece após os vereadores terem aprovado em 2015, uma lei que reduziu os salários dos parlamentares de R$ 3,2 mil para R$ 1,8 mil. No entanto, segundo o presidente da câmara, essa lei é considerada inconstitucional. Ficou decidido então que o reajuste será de 6,2% sobre o antigo salário, passando de R$ 3,2 mil para cerca de R$ 3,5 mil.
"Os vereadores me cobraram, cobraram o presidente, o advogado deu parecer favorável a eles, dizendo que está errado, que não é lei, então se desconsidera essa lei de 2015, por não ser promulgada e publicada", disse o presidente da câmara, Danilo Araújo Santos (SD).
O presidente da câmara defende que o reajuste é um direito dos vereadores. "Se for preciso, se os vereadores entrarem em consenso, poderá baixar o salário, em um valor que fique bom para a população e para os vereadores também", completou o presidente.
O prefeito disse que espera usar esse dinheiro na saúde, educação e também na manutenção das estradas de terra.
Na região
Em Alfenas, o prefeito de Alfenas (MG), o vice e os 16 secretários abriram mão do subsídio que receberiam pelo primeiro mês de mandato. O prefeito Luiz Antônio da Silva (PT), o Luizinho, disse que os pagamentos voltarão a ser feitos normalmente a partir de fevereiro, mas não terão efeito retroativo.
O objetivo, segundo o prefeito, é contribuir com a economia do município. Com a medida, ao menos R$ 156,5 mil devem ser economizados pela administração que assumiu em 1º de janeiro.
Fonte: G1 Sul de Minas
Na região, prefeito e vice de Alfenas também adotaram decisão semelhante.
O prefeito e a vice-prefeita de Delfinópolis (MG) renunciaram aos salários durante todo este ano. Segundo eles, a medida é para gerar economia na cidade, que deve R$ 7 milhões. No entanto, os vereadores do município decidiram aumentar os próprios salários.
O prefeito Fernando José Pinto (PMDB) e a vice, Suely Lemos (SD), disseram que decidiram abrir mão dos salários, que juntos somam R$ 18 mil por mês, após tomarem conhecimento do tamanho da dívida do município. Os dois já são aposentados e possuem estabilidade financeira.
"Como médico aposentado, meus filhos são formados, trablahando na propriedade que eu ganhei de herança do meu pai, achamos por bem abrir mão, porque não vai fazer falta pra gente", disse o prefeito.
"Eu sou aposentada, tenho uma fazenda, planto banana, então eu tenho outras rendas também", completou a vice-prefeita.
No ano passado, a energia do prédio chegou a ser cortada por falta de pagamento. A isenção dos salários do prefeito e da vice vai representar uma economia de R$ 230 mil em 1 ano. A decisão precisa ser registrada em cartório ou ser aprovada pela câmara para que tenha validade.
"Desses R$ 18 mil, R$ 15 mil meu e R$ 3 mil dela, vai favorecer o caixa da prefeitura, queira ou não", completou o prefeito.
No entanto, na contramão do prefeito e da vice, a Câmara de Vereadores da cidade aprovou na última segunda-feira (30) um reajuste no salário dos nove vereadores. O reajuste foi aprovado por 7 votos a 1, o que deixou a população indignada.
"Acho difícil aceitar que antes do primeiro mês, já façam um reajuste de salário, ainda mais nesse patamar", disse o engenheiro Fabiano Leite Lemos.
O reajuste acontece após os vereadores terem aprovado em 2015, uma lei que reduziu os salários dos parlamentares de R$ 3,2 mil para R$ 1,8 mil. No entanto, segundo o presidente da câmara, essa lei é considerada inconstitucional. Ficou decidido então que o reajuste será de 6,2% sobre o antigo salário, passando de R$ 3,2 mil para cerca de R$ 3,5 mil.
"Os vereadores me cobraram, cobraram o presidente, o advogado deu parecer favorável a eles, dizendo que está errado, que não é lei, então se desconsidera essa lei de 2015, por não ser promulgada e publicada", disse o presidente da câmara, Danilo Araújo Santos (SD).
O presidente da câmara defende que o reajuste é um direito dos vereadores. "Se for preciso, se os vereadores entrarem em consenso, poderá baixar o salário, em um valor que fique bom para a população e para os vereadores também", completou o presidente.
O prefeito disse que espera usar esse dinheiro na saúde, educação e também na manutenção das estradas de terra.
Na região
Em Alfenas, o prefeito de Alfenas (MG), o vice e os 16 secretários abriram mão do subsídio que receberiam pelo primeiro mês de mandato. O prefeito Luiz Antônio da Silva (PT), o Luizinho, disse que os pagamentos voltarão a ser feitos normalmente a partir de fevereiro, mas não terão efeito retroativo.
O objetivo, segundo o prefeito, é contribuir com a economia do município. Com a medida, ao menos R$ 156,5 mil devem ser economizados pela administração que assumiu em 1º de janeiro.
Fonte: G1 Sul de Minas