Naquela oportunidade, os tópicos foram lançados como desafios para os campuseiros, justamente para que eles propusessem soluções e ideias para novas ferramentas interativas. E nesta experiência, de acordo com a gerente de Arquitetura de Soluções da Prodemge, Mônica Rocha, surgiram soluções interessantes.
Desafios
Os participantes montaram suas propostas nos espaços Hackathon, na Finit. No primeiro –‘Serviços ao Cidadão’ – o desafio lançado foi: “Que serviços o Governo pode disponibilizar para os cidadãos para facilitar e inovar o relacionamento entre Estado e Cidadão / Empresa?”.
As propostas foram avaliadas quanto ao foco no cidadão, melhora no relacionamento entre Estado e Cidadão, criatividade e inovação e, ainda, viabilidade de aplicação da solução tecnológica desenvolvida.
A que mais chamou a atenção da comissão julgadora foi a solução exposta pela equipe IFBQ. Em resumo, trata-se de um aplicativo colaborativo com foco na redução de custos turísticos para o cidadão e na maior liberdade para cada pessoa montar suas rotas e horários. O funcionamento, segundo Mônica, estaria “baseado na experiência que usuários viveram na região”.
O outro desafio - ‘Visualização de Dados Abertos’ - foi apresentado aos campuseiros com a seguinte questão: “Como visualizar de forma inovadora os Dados Abertos divulgados pelo Governo?”. Neste momento, a comissão se concentrou em avaliar as propostas quanto à criatividade, inovação, visualização intuitiva, utilidade pública e, ainda, possibilidade de se utilizar no ambiente web.
A equipe Star Team foi a escolhida no desafio, com um aplicativo focado na transparência de dados da educação. Em resumo, uma solução para concentrar informações num mesmo espaço, sem a necessidade de acesso a vários sites para encontrar dados como notas do Enem e utilização de verbas, por exemplo.
“A continuidade das soluções apresentadas ainda está sendo avaliada”, ressalta a gerente. “Inicialmente, elas serão apresentadas a órgãos do Estado pertinentes aos assuntos para verificação de viabilidade”, finaliza Mônica.
Vale ressaltar, ainda, outro desafio lançado aos campuseiros, desta vez sobre um projeto já em andamento: o diário eletrônico para monitoramento da Educação na rede estadual de ensino. Com previsão de lançamento em 2017, a ferramenta foi apresentada aos participantes com a seguinte missão: “Como registrar e visualizar de forma inovadora notas, frequências conteúdo ministrado nas aulas e situação acadêmica dos alunos das escolas estaduais?”.
A equipe vencedora – #To Do – a propôs um sistema para facilitar o registro de notadas, chamada e matérias ministradas por aula, além da atuação de pais e pedagogos. A proposta ainda vai passar por análise, mas o certo é que o diário eletrônico, desenvolvido pela Prodemge, já será lançado no próximo ano (Clique aqui para saber mais sobre o tema).
Tecnologia e inovação
O objetivo da participação da Prodemge e do Governo de Minas Gerais na Campus Party, segundo a gerente Mônica Rocha foi o de “disseminar a cultura da Inovação, tanto no sentido de o Estado aprender a se relacionar com o ecossistema de CT&I, bem como a sociedade e o ecossistema de CT&I perceberem o Governo como potencial parceiro nas soluções criadas e oferecidas à sociedade”, aponta.
No longo prazo, a aproximação contribui, também, para a possibilidade de criação de novas formas de relacionamento, diferenciadas, com o universo acadêmico. A Prodemge, inclusive, tem investido muito em inovação, e já conta com uma Superintendência de Inovação (SIN), focada exatamente nestes objetivos.
“Foi excelente a aproximação do Governo com o público da feira - cidadãos com grande interesse em tecnologia e inovação. Além disso, o evento também contribuiu para estreitar o relacionamento entre a Prodemge, órgãos do Estado e o mundo acadêmico”, afirma. “Sem dúvida, esta foi - e está sendo - uma grande oportunidade de aprendizado e interação para todos”, acrescenta.
Fonte: Agência Minas