Segundo Márcio Araújo da Silva, diretor do SINDIPOL-MG (Regional Pouso Alegre-MG) a paralisação em alguns dos serviços se deve ao tratamento diferenciado às corporações militares pelo Governo Federal, face a PEC 287 da reforma previdenciária, tratando Policiais Civis, Federais e agentes penitenciários de forma diferente dos Militares. Corpo de Bombeiros e Militares das Forças Armadas que continuam com suas aposentadorias especiais, o que, segundo Márcio, tem previsão constitucional.
"É público e notório o tratamento diferenciado para com os militares a nível de estado, nós temos uma polícia civil sucateada. Nós não queremos muita coisa, e não é questão salarial e nem estamos falando em greve, falamos de uma paralisação pontual para chamar a atenção do governo federal para que dê um melhor tratamento e reconheca o policial civil em todo o estado de minas gerais." Disse Márcio Araújo da Silva.
A paralisação pode se estender por mais de 24 horas caso não haja um diálogo aberto com o Governo Federal. Existe a possibilidade de ainda esta noite, com decisão e orientação de lideranças que estão em Brasília tentando essa negociação com o Ministro da Justiça e se não houver um resultado positivo, provavelmente a deflagração de uma greve nacional das Polícias Civis.
"Pedimos a colaboração e compreensão de toda a população sabendo que estamos aqui para servi-los, mas somos pais de família e cidadãos e temos que reivindicar nossos direitos." Concluiu. Fonte: Pablo Dias Notícias
Foto: Márcio Araújo da Silva, diretor do SINDIPOL-MG (Regional Pouso Alegre-MG)