Agência Nacional do Petróleo pesquisou preços em 12 cidades da região.
Na cidade, o menor preço encontrado foi de R$ 4,039. Já no estabelecimento mais caro, o litro da gasolina é vendido a R$ 4,069. Valores considerados bem acima do esperado pelos consumidores, que reclamam.
“Você deixa R$ 100 e não enche o tanque. Não dá para encher o tanque. R$ 100 não enche um tanque de gasolina”, disse o sucateiro Mário Paulino Reis.
“De uns dois anos para cá, a gasolina subiu muito. Então, pesa no bolso do brasileiro”, disse o auxiliar de topografia Flávio Bernardino Moreira.
Situação mais complicada ainda para os motoristas que precisam abastecer com frequência, como é o caso dos taxistas. “Eu mantenho o tanque sempre cheio, entendeu. Mas a minha média, nesses últimos meses, dá em torno de R$ 300 a R$ 400 por semana. [Se fosse para abastecer em outras cidades] seria bem mais barato, cai praticamente 30% [o preço]”, contou o taxista Ricardo da Silva Nogueira.
Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do estado (Minaspetro), a explicação é que o preço cobrado não só pela gasolina, mas por qualquer combustível, é livre. E o valor pode ser estipulado pelos postos de acordo com a concorrência. Outro ponto, segundo o sindicato, é que o combustível tenha sofrido aumento por causa da quantidade de turistas do Rio de Janeiro que visitam o município e que já estariam acostumados a preços nessa média.
Em outras cidades
A Agência Nacional do Petróleo disponibiliza na internet a média dos preços cobrados pelo combustível em algumas cidades. Do Sul de Minas, aparecem os valores de 12 municípios. Em Poços de Caldas (MG), por exemplo, o litro da gasolina sai em média por R$ 3,71. Em Pouso Alegre (MG), o consumidor paga em média R$ 3,80. Já em Varginha (MG), o litro sai por R$ 3,87.
Fonte: G1 Sul de Minas