A difícil arte de conciliar atividade física com as festas de fim de ano



Atire a primeira pedra quem nunca abusou nas festas de fim de ano. É praticamente impossível não exceder na comida e na bebida com o Natal e o Reveillon, pois além das comemorações familiares, há também as confraternizações corporativas, dos amigos mais chegados, do condomínio, da academia. Academia?! Bem, aqui se chega a um ponto nevrálgico.

“Nesta época do ano, as pessoas tendem a relaxar com as atividades físicas. Claro que há aquelas que, independente das festas, não deixam de frequentar a academia. Mas a grande maioria se sente no direito de dar um tempo e abusar da comida e da bebida. Mas não deveria ser assim, pois o corpo depois vai sentir muito para voltar ao ritmo das atividades físicas”, explica Aline Balandino, proprietária da Academia Point Fitness, em Varginha.

O mais importante é não deixar de realizar alguma atividade, independente do ritmo e da intensidade das festas. Um bom planejamento irá ajudar a pessoa a não se perder nos excessos e, o mais importante, ela não irá deixar de fazer exercícios físicos. “No caso de uma viagem de férias, por exemplo, é legal a pessoa conversar com o seu treinador para verificar os exercícios que a pessoa pode praticar durante esse período”, recomenda Balandino.

Para quem não quer sacrificar a saúde, e também o corpo sarado, Balandino dá algumas dicas para um bom planejamento de fim de ano.

1. Nas semanas do Natal e Ano Novo realize suas atividades físicas de forma moderada;

2. Nos dias que antecedem as festas mantenha seu cardápio normal;

3. Beba moderadamente, tanto bebidas alcoólicas quanto refrigerantes;

4. Troque as frutas em calda/conserva pelas frutas frescas;

5. Caso tenha abusado de gorduras, proteínas, carboidratos ou álcool, faça compensação de calorias e tome bastante água.

Com essas dicas e com bastante boa vontade, é possível conciliar as festas de fim de ano e as atividades físicas. Vale lembrar a máxima de que fazer um pouco é melhor do que nada. O corpo e a mente irão agradecer.

Por Eliana Sonja