Criança de seis anos é a segunda vítima da gripe H1N1 registrado em Andradas





Agora é oficial: o setor de Vigilância em Saúde confirmou na segunda-feira (18) o segundo caso de H1N1 registrado em Andradas em 2016. Na cidade um menino de apenas seis anos adquiriu a doença, esteve internado e realizando tratamento, mas de acordo com a gerente de Vigilância em Saúde Daniele Cazarotto o pior já passou. “Felizmente ele já sarou e está ‘super’ bem, inclusive já está em casa”, informou.

Na semana passada a Secretaria de Estado de Saúde divulgou que um morador de Andradas morreu em decorrência da atuação do vírus H1N1. Ele foi a quarta pessoa a entrar em óbito neste ano em Minas Gerais por conta da doença. No total o número de casos registrados no Estado é de dezenove até o último levantamento. Em Andradas, além dos dois casos confirmados outros cinco aguardam resultados dos exames para confirmar, ou não, a doença.

Vacinação é marcada por longas filas

Atentas ao aumento no número de casos, sábado (16) muitas pessoas compareceram ao Materno Infantil para participar da Campanha de Vacinação. Logo cedo as filas das crianças e dos idosos dobravam a esquina. A doméstica Isabel Cristina mora no bairro dos Lobos e disse que, pela importância da vacina, não dava nem para reclamar do tempo de espera.

A supervisora de atendimento Adriana Lino compareceu a campanha com sua irmã e sobrinha. Também sofrendo embaixo do sol e na longa fila, afirmou que todo sacrifício vale a pena para evitar problemas maiores. “É importante, né? Se eles pegarem a gripe é perigoso. Devemos ficar na fila sim, com paciência, não tem problema se demorar porque a gente sabe que no final da fila a gente vai conseguir”, salientou Adriana.

Os idosos, que foram atendidos separados das crianças também tiveram que esperar bastante. A pensionista Ana Maria de Carvalho contou que depois que começou a ser vacinada nunca mais ficou gripada. “Fiquei resfriada, mas gripada não. A vacina funciona, tenho esta experiência. A atenção tem que ser redobrada porque com esta epidemia é muito perigoso a gente não se precaver”, explicou a idosa.

De acordo com a coordenadora da campanha de vacinação enfermeira Roberta Lopes Ferraz no total aproximadamente duas mil doses da vacina contra o H1N1 foram aplicadas durante todo o dia. Ela não tem número fechado ainda, mas cerca de duas mil doses foram aplicadas. E quem ficou sem vacinar deve procurar o Materno Infantil, alertou Roberta. Portanto, quem não quiser ficar sem deverá se apressar, a menos que deseje esperar a chegada do segundo lote das vacinas, o que deverá ocorrer em 15 dias.

Fonte: Gazeta de Varginha