Régis Paulino novamente na telinha da Globo

O mineiro que encantou o Brasil no programa “SuperStar”, agora empresta seu suingue ao "Amor & Sexo".




Ainda escondido atrás de um telão, Régis Paulino, à frente da banda Serial Funkers, observava o contador subir. Ainda que nervoso, ele não perdia a pose entoando “September”, clássico do grupo Earth, Wind and Fire. Era o programa “SuperStar”, da Globo, em sua segunda temporada, em junho do ano passado.

Quando finalmente a tela subiu, expondo a banda ao público, Regis transbordou de alegria. Mas o choro veio só depois, ao lado da apresentadora Fernanda Lima. “Foi, certamente, um dos melhores momentos da banda. Na verdade, a gente nem sabe o que se passa na cabeça num momento como aquele. O choro vem devido ao excesso de felicidade”, contou.

O suingue do grupo e o carisma conquistou não só os espectadores, mas a própria Fernanda, que virou fã de carteirinha. Agora, à frente da nova temporada do programa “Amor & Sexo”, exibido todos os sábados depois do “Big Brother Brasil 16”, a apresentadora não se fez de rogada: convidou Régis a fazer parte do seu time.

Junto da drag queen Pabllo Vitar, o músico empresta toda a sua elegância à trilha sonora e aos temas propostos na atração, que faz sucesso ao discutir as relações com muito bom humor.
“Com certeza o bom trabalho que apresentamos no ‘SuperStar’ foi determinante para o convite do ‘Amor & Sexo’, e a Fernanda Lima participa de tudo isso. Quando a produção me ligou, eu e todos à minha volta ficamos muito felizes. Topei o desafio na hora. Acompanhei praticamente todas as temporadas do programa. Gosto muito”, afirmou.

Ainda segundo o músico, a parceria com Vittar tem sido um grande aprendizado. “Ele é um talento incrível, tem personalidade, interpreta as músicas de uma forma muito autêntica e transmite muita alegria para todos”, afirmou.

CARREIRA

Nascido em Pouso Alto, uma pequena cidade do Sul de Minas, Paulino morou em Taubaté entre 1997 e 2003, onde se formou em jornalismo. Há 13 anos se mudou para São Paulo. “Hoje só meu irmão mora na cidade”, disse o músico, que canta desde criança.

“Minha casa sempre foi um ambiente musical. Minha mãe e meu irmão mais velho ficavam com os aparelhos de som ligados o dia inteiro (dois ao mesmo tempo!). Ou seja, eu era cercado por músicas de Roberto Carlos, Tim Maia e Milton Nascimento de um lado; Iron Maiden, Kiss e Secos & Molhados de outro”, recorda.

Aos oito anos, Paulino começou a tocar violão e aos doze montou sua primeira banda. “Não defini a música como uma profissão para a minha vida. Eu fui fazendo e as coisas foram acontecendo”.

FUNK/ Pode-se dizer que a própria Serial Funkers é da região. “A banda nasceu entre São Paulo e São José dos Campos. Eu entrei alguns meses após a sua formação. Mas a intenção da galera sempre foi fazer um funk ‘matador!'”, diverte-se.

Dois dos integrantes do grupo ainda moram em São José. “O Vale é um local onde tenho muitos amigos, pessoas muito queridas. Toda essa relação acaba refletindo em nosso trabalho com a banda”.

Agora, com a vida mais corrida e se dividindo entre São Paulo e Rio de Janeiro, Regis deve organizar melhor sua agenda, mas garante: o Serial Funkers continuará se apresentando normalmente. “É tranquilo. Na minha ausência, fazemos shows especiais com amigos cantores, que são incríveis e trazem um frescor às apresentações”.



Fotos Gshow

​​Com informações Gazeta de Taubaté