Foram visitados imóveis em Belo Horizonte, Sabará, São Sebastião das Águas Claras, também conhecido como Macacos, e Nova Lima. Segundo o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal em Minas Gerais, Leonardo Guimarães, somente em um endereço, dezenas de motocicletas foram apreendidas. “Em um dos locais fiscalizados. Neste, de 44 motos, 20 apresentavam indícios de irregularidade e serão apreendidas pela Receita”, detalha. Ao todo, 226 motocicletas foram fiscalizadas.
De acordo com Guimarães, o órgão já monitorava a ação de um grupo responsável pela introdução irregular desse tipo de motocicleta no país, o que acabou culminando na operação, chamada de Trilhas de Minas. Tem um grupo responsável pela introdução irregular desse tipo de motos no país. “Normalmente uma moto desta custa em torno de uns R$ 70 mil. Um terço disso seria tributo que deixou de ser recolhido”, diz. Ainda segundo ele, as motocicletas são deixadas em hotéis ou outros estabelecimentos, que não têm responsabilidade pela situação.
Os veículos com indícios de irregularidades serão levados ao depósito de mercadorias apreendidas pela Receita Federal e os proprietários serão intimados a apresentar a documentação que comprove a regularidade fiscal do veículo. Caso os papéis estejam corretos, a moto será devolvida. Segundo a receita, no caso de não comprovação, será aplicada a penalidade de perdimento para as motocicletas e os proprietários serão representados junto ao Ministério Público para medidas penais.
Fonte: Estado de Minas