Máquina é capaz de pintar parede pulverizando tinta em cerca de 40 cm.
“Nós optamos por fazê-lo com materiais recicláveis, como tubos de PVC, entre outras coisas. Ele foi apresentado previamente na Feira Tecnológica do Inatel (Fetin) em outubro do ano passado”, disse o estudante Raví Alves de Paula, que desenvolveu o robô ao lado dos amigos Francisco Souza Neto, Eduardo dos Reis Dionísio e Antônio Camargo.
A história da criação do robô surgiu, curiosamente, de um episódio na vida pessoal de um dos estudantes, o Eduardo dos Reis, que teve que pitar o próprio quarto a pedido do pai. "Além de ser cansativo, gastei muito tempo e muito material. Por isso, resolvi encontrar na tecnologia uma solução [para pintar a parede]", contou.
E foi justamente por causa disso que o foco do projeto é a construção civil com a proposta de minimizar o desperdício de tinta ou outro produto utilizado na pintura, além da redução do tempo de trabalho em relação ao tempo gasto pintando manualmente.
De acordo com os estudantes, por ainda ser um protótipo, o robô realiza a pintura de uma faixa de 40 centímetros na vertical e um metro na horizontal. Na sequência, ele se desloca outros 40 centímetros e repete o processo.
“Isso se repete até ser feita a pintura do cômodo programado. O que podemos dizer dessa primeira experiência é que ele faz a pintura muito mais rápido que uma pessoa e usa também tinta à base de água, líquida, e pulveriza. Com isso, gera economia”, completou o jovem Raví Alves de Paula.
Ainda segundo os estudantes, a chance de participar do Campus Party 2016 é a certeza de que os esforços para criar o robô valeram a pena. “Nós estamos ansiosos. Sabemos que há uma competição de robôs feitos de materiais recicláveis e queremos fazer nosso melhor, até para tentar um investidor”, finalizou Raví.