Para arrecadar recursos, família de Monte Belo criou página na internet.
Uma doença rara e sem cura surpreendeu os pais do pequeno Arthur Batista da Silva, que nasceu no dia 27 de novembro do ano passado em Monte Belo (MG): anoftalmia, que faz o bebê nascer sem um ou os dois olhos. Para financiar o tratamento adequado, os pais iniciaram uma campanha de arrecadação de fundos com amigos, vizinhos e também nas redes sociais.
“Eu falei: 'Doutora, tem chance de colocar ele na fila de espera para doar as córneas?'. Ela falou: 'Não, não tem, porque ele não desenvolveu nenhum nervo do olho. Então como é que vai tirar um olho e pôr numa pessoa? A gente doa as córneas, não o olho'. Aí foi onde eu entrei em choque", contou a mãe do bebê, Sueli Aparecida Batista.
O oftalmologista Bruno Nonato explicou o que é exatamente o problema. "A anoftalmia é uma doença raríssima. Em países desenvolvidos, a incidência dela chega a ser de 15 a 20 casos a cada 100 mil nascimentos. A gente tem os distúrbios genéticos, as más formações genéticas, que é uma das causas. As outras causas são as causas gestacionais. Então pode ter tido alguma infecção durante a gestação, alguma deficiência de vitamina A durante a gestação dessa mãe".
Desde que o menino foi diagnosticado, a busca por atendimento especializado começou. Ele passou por médicos em Monte Belo e Belo Horizonte (MG), até chegar em Campinas (SP), onde está sendo atendido. Arthur precisa de próteses nos olhos para que a doença não comprometa outras áreas. "Já começou a dificultar para ele respirar. Então ele sufoca, o nariz entope. Então já está atrapalhando ele", contou a mãe.
Para que o bebê possa se tratar, a família toda vai deixar o distrito de Santa Cruz da Aparecida, em Monte Belo, para se mudar para Campinas, onde ele vai começar o tratamento. Nesses primeiros anos de vida, o tratamento será pago por uma clínica particular da cidade, mas, de qualquer forma, os pais do menino, Sueli e Adriano, vão ter despesas como transporte e alimentação. Por isso, já começaram a campanha de arrecadação.
Desde que foi criada, a campanha já tem três mil curtidas na página Juntos com #Arthur em uma rede social, e a conta bancária divulgada pela família para receber as doações já está com R$ 5 mil. “Sem emprego, você sabe com é que é. Não tem como correr atrás de outras coisas, tem que depender das ajudas que nós estamos recebendo", disse o pai do neném, Adriano dos Santos Silva.
Este é o início de uma batalha em que a insegurança não pode vencer. “Eu tenho dificuldade por causa do financeiro. Medo de, no futuro, não conseguir dar o tratamento adequado para ele", pontuou a mãe.
E se depender da mãe, e com a generosidade de tanta gente, o garoto vai longe. "Vou até o fim, vou lutar por ele. Igual eu falo para muitos, vou ser a luz dos olhos dele", concluiu Sueli.
“Eu falei: 'Doutora, tem chance de colocar ele na fila de espera para doar as córneas?'. Ela falou: 'Não, não tem, porque ele não desenvolveu nenhum nervo do olho. Então como é que vai tirar um olho e pôr numa pessoa? A gente doa as córneas, não o olho'. Aí foi onde eu entrei em choque", contou a mãe do bebê, Sueli Aparecida Batista.
O oftalmologista Bruno Nonato explicou o que é exatamente o problema. "A anoftalmia é uma doença raríssima. Em países desenvolvidos, a incidência dela chega a ser de 15 a 20 casos a cada 100 mil nascimentos. A gente tem os distúrbios genéticos, as más formações genéticas, que é uma das causas. As outras causas são as causas gestacionais. Então pode ter tido alguma infecção durante a gestação, alguma deficiência de vitamina A durante a gestação dessa mãe".
Desde que o menino foi diagnosticado, a busca por atendimento especializado começou. Ele passou por médicos em Monte Belo e Belo Horizonte (MG), até chegar em Campinas (SP), onde está sendo atendido. Arthur precisa de próteses nos olhos para que a doença não comprometa outras áreas. "Já começou a dificultar para ele respirar. Então ele sufoca, o nariz entope. Então já está atrapalhando ele", contou a mãe.
Para que o bebê possa se tratar, a família toda vai deixar o distrito de Santa Cruz da Aparecida, em Monte Belo, para se mudar para Campinas, onde ele vai começar o tratamento. Nesses primeiros anos de vida, o tratamento será pago por uma clínica particular da cidade, mas, de qualquer forma, os pais do menino, Sueli e Adriano, vão ter despesas como transporte e alimentação. Por isso, já começaram a campanha de arrecadação.
Desde que foi criada, a campanha já tem três mil curtidas na página Juntos com #Arthur em uma rede social, e a conta bancária divulgada pela família para receber as doações já está com R$ 5 mil. “Sem emprego, você sabe com é que é. Não tem como correr atrás de outras coisas, tem que depender das ajudas que nós estamos recebendo", disse o pai do neném, Adriano dos Santos Silva.
Este é o início de uma batalha em que a insegurança não pode vencer. “Eu tenho dificuldade por causa do financeiro. Medo de, no futuro, não conseguir dar o tratamento adequado para ele", pontuou a mãe.
E se depender da mãe, e com a generosidade de tanta gente, o garoto vai longe. "Vou até o fim, vou lutar por ele. Igual eu falo para muitos, vou ser a luz dos olhos dele", concluiu Sueli.
Fonte: G1 Sul de Minas