Grupo suspeito de fraudar cheques é detido pela Polícia Federal em MG

Suspeitos foram detidos em Varginha e Três Pontas na Operação 'Dick'.
Quadrilha usava documentos falsos para conseguir veículos e outros bens.





Suspeitos de integrarem uma quadrilha que fraudava documentos e cheques foram detidos na manhã desta quinta-feira (3) em Varginha (MG) e Três Pontas (MG) durante a Operação "Dick" da Polícia Federal. Segundo o órgão, 15 mandados judiciais foram cumpridos nesta manhã e ao menos sete pessoas foram detidas pela polícia.

De acordo a polícia, a quadrilha aplicava golpes na região pagando por mercadorias com cheques de contas que foram abertas com documentos falsos. As vítimas seriam comerciantes que vendiam bicicletas importadas, compressores de ar e até carros para os suspeitos, que pagavam com esses cheques e revendiam no mercado com preços abaixo do mercado.

Para isso, eles utilizavam cheques de várias instituições bancárias confeccionados a partir de documentos falsos. O grupo atuaria há pelo menos cinco anos na região.

Das prisões realizadas, uma é preventiva e outras cinco são temporárias de cinco dias. Além disso, uma pessoa também foi encaminhada para a Delegacia da PF de Varginha para ser ouvida. Ao menos sete mandados de busca e apreensão estão em cumprimento.
Polícia Federal investiga quadrilha suspeita de fraudar cheques e documentos (Foto: Reprodução EPTV)Polícia Federal investiga quadrilha suspeita de fraudar cheques e documentos (Foto: Reprodução EPTV)


Os suspeitos são investigados pelos crimes de associação criminosa, estelionato e uso de documento falso. Se condenados, eles podem cumprir até 13 anos de prisão.

Esquema de trapaças
De acordo com a polícia, a operação foi batizada de "Dick" em referência ao personagem "Dick Vigarista", que no desenho animado "Corrida Maluca" costumava trapacear para tentar vencer os adversários.

Esta é a segunda operação da Polícia Federal realizada nesta semana. Na terça-feira (1º), sete pessoas foram presas em três cidades da região por suspeita de desvio de verba pública dentro do Hospital São Sebastião, em Santo Antônio do Amparo (MG).

Fonte: G1 Sul de Minas