Voluntários doam alimentos, remédios, roupas e amor neste Natal.
No Natal do fotógrafo de Ouro Fino (MG) Alexandre Barbado, a sua família ganha centenas de novos agregados. Longe de casa, em Berilo (MG), ele e outros voluntários trabalham para que famílias carentes recebam mantimentos, roupas, um pouco de alegria em meio à seca e à pobreza que assolam o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Para muitos, o retrato que ele faz é o primeiro de uma vida toda.
"Eu estava em casa, com todo o conforto, e vi que 11 crianças tinham morrido de fome no Mato Grosso do Sul. Eu questionei Deus sobre isso", diz o fotógrafo formado em teologia. "E eu senti que Deus disse: 'eu vou te ajudar a comprar óleo de peroba e passar na cara'. Eu sonhei então que Deus queria que eu comprasse o motor-home e fosse levar ajuda", relembra.O que a muitos amigos parecia loucura se tornou uma realidade. O projeto "Expresso da Salvação" viaja há 12 anos pelo país e até para o exterior. No Samaritano, como seu veículo é chamado, Barbado leva ajuda a lugares onde falta quase tudo, menos vontade de viver.É assim neste 25 de dezembro, quando ele anda pelo chão seco do distrito do Brejo, na cidade deBerilo, e foi assim em cidades do Vale do Mucuri, ainda em Minas Gerais, em Barreiro (PE), e em comunidades indígenas da Bolívia e do Paraguai.
A ele se juntam amigos e pessoas solidárias com o projeto. Em um ano, eles chegam a fazer 18 viagens e recebem apoio, inclusive, de médicos, que oferecem atendimento gratuitamente. Apresentações culturais também fazem parte do trabalho e, claro, fotografia, uma paixão que Barbado descobriu por meio do Expresso da Salvação.
"Eu fazia fotos com câmera simples, de supermercado, e, de repente, as pessoas queriam aquelas fotos. Eu explicava que era só para mostrar o projeto, mas, então, conversando, eu descobri que algumas nunca tiveram um retrato na vida. Foi então que eu comecei", conta. Há dois anos, o trabalho à frente de uma confecção de roupas passou a ser dividido com o de fotografia, mas das pessoas visitadas durante o Expresso da Salvação ele não cobra nada. "Fazer o bem faz bem", garante, e lá vai ele com os amigos distribuir cadernos, mantimentos e mais fotografias.
A ele se juntam amigos e pessoas solidárias com o projeto. Em um ano, eles chegam a fazer 18 viagens e recebem apoio, inclusive, de médicos, que oferecem atendimento gratuitamente. Apresentações culturais também fazem parte do trabalho e, claro, fotografia, uma paixão que Barbado descobriu por meio do Expresso da Salvação.
"Eu fazia fotos com câmera simples, de supermercado, e, de repente, as pessoas queriam aquelas fotos. Eu explicava que era só para mostrar o projeto, mas, então, conversando, eu descobri que algumas nunca tiveram um retrato na vida. Foi então que eu comecei", conta. Há dois anos, o trabalho à frente de uma confecção de roupas passou a ser dividido com o de fotografia, mas das pessoas visitadas durante o Expresso da Salvação ele não cobra nada. "Fazer o bem faz bem", garante, e lá vai ele com os amigos distribuir cadernos, mantimentos e mais fotografias.
Fonte: G1 Sul de Minas