Anos de truculência, silêncio e repressão. A imprensa enfrentou-os com bravura, mesmo tendo que afrontar todo um sistema pré-estabelecido de poder. Os anos da ditadura militar na América Latina serviram para fortalecer o ideal de liberdade e democracia pregado pela grande máquina da informação.
Atualmente, é importante que nos lembremos que, apesar dos pesares, os meios de comunicação têm o direito e o dever de manter-nos informados. A custo da vida de muitos "desertores", podemos ter a certeza de que uma imprensa séria e investigativa depende dos próprios veículos de informação, já que, a lei os ampara incondicionalmente.
A Liberdade de Imprensa é o direito dos profissionais da mídia de fazer circular livremente as informações.
A liberdade de imprensa é tida como positiva porque incentiva a difusão de múltiplos pontos de vista, incentivando o debate e por aumentar o acesso à informação e promover a troca de ideias de forma a reduzir e prevenir tensões e conflitos. Contudo, é vista como um inconveniente em sistemas políticos ditatoriais, quando normalmente reprime-se a liberdade de imprensa, e também em um regime democrático, quando a censura não necessariamente se torna inexistente.
Muitos já sofreram, e até morreram para que você tivesse o direito a informação e a livre expressão.
Preservar o livre pensar, como determina o artigo 19 da Declaração dos Direitos Humanos, é uma tarefa cotidiana das instituições, das comunidades e dos cidadãos.
As tentativas de restringir as atividades da imprensa têm, como pretensão maior, o controle de vozes discordantes. Não são poucos os exemplos governamentais de perseguição a jornalistas no Equador, do confisco de empresas de comunicação na Venezuela e de ações que tentam amordaçar economicamente grupos do setor na Argentina. No Brasil, o Executivo federal sensatamente se mantém afastado da bandeira do controle da mídia, que chegou a ser defendida pela administração anterior e continua sendo empunhada por setores de sustentação ao atual governo. Falar sem medo, como diz o slogan da ONU, significa defender a informação dessas e de outras ameaças. É vigiar também pelo direito de divergir e de questionar, sem que tais atitudes resultem em retaliações.
Por isso, continuaremos lutando para defender o seus direitos!