Rede supermercadista mantém preços mesmo com crise econômica



A mídia brasileira tem destacado, em seus noticiários, a crise econômica que o país enfrenta. A inflação já deu mostras de alta e o dólar disparou nas últimas semanas. Mesmo diante desse cenário, o presidente da Rede Giroforte, Bruno Dixini Carvalho, acredita que a crise não é do tamanho que está sendo pintada. “Acreditamos que a crise existe sim, mas na cabeça de algumas pessoas. A mídia deixa o povo assustado. Tivemos essa crise política no início do ano devido a sérias barbeiragens gerenciais provocadas pela presidente na condução de sua campanha à reeleição. Dilma, para amenizar impactos eleitorais, maquiou o preço da energia elétrica e do combustível até a reeleição. Assim que ela foi eleita, reajustou essas fontes de energia, algo que já estava acumulado, e como foi tudo de uma só vez, o resultado foi esse alarde econômico que estamos vivenciando”, justifica Carvalho.

Com 19 lojas espalhadas por 13 cidades da região sul mineira, a Rede Giroforte ainda está com um grande volume de produtos estocados e não houve, até o momento, aumento de preços nas gôndolas. “Fato é que o movimento nas lojas realmente caiu, mais pela apreensão da população do que pelo impacto real nos bolsos sofridos até agora. Esses aumentos impactam diretamente na inflação, mas com receio de perder vendas, acredito que os empresários estão enxugando suas margens para manter o volume de vendas. As compras de bacalhau da Rede Giroforte, por exemplo, foram negociadas antes da alta do dólar”, diz Carvalho.

Mesmo diante desse cenário, que para a Rede Giroforte é mais fruto da mídia do que real, a empresa não está de braços cruzados para ver o que vai acontecer. A criação de mecanismos para baixar custos, campanhas promocionais de curta duração, melhorias na mão de obra e melhores acordos com a indústria já estão sendo realizados pela empresa.

Ovo de Páscoa

á em relação aos ovos de Páscoa, a Rede Giroforte projeta um leve aumento no volume de vendas em relação a 2014. “O ovo de Páscoa sofre reajuste todos os anos e, ainda assim, sempre vendeu bem. Mesmo com os boatos de crise, na hora H ninguém fica sem o ovo de chocolate. E se não compra ovo, opta pela caixa de bombom. Portanto, acredito que não haverá queda nas vendas nesta Páscoa, pois o cliente que não quiser comprar o ovo pelo preço mais alto, irá trocar por outro tipo de chocolate”, finaliza Carvalho.

Eliana Sonja