Família do goleiro mora em Pouso Alegre e assistia ao jogo na hora do incidente
O irmão e a mãe do goleiro Aranha, vítima de racismo durante o jogo entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil, disseram que a família ficou triste ao ver pela televisão as ofensas que o atleta sofreu durante a partida. A família do jogador, que mora em Pouso Alegre (MG), assistia ao jogo quando tudo aconteceu.
- Na hora, eu só vi o meu irmão muito bravo, gesticulando. Fiquei preocupado. Falei pra mãe que alguma coisa deveria ter acontecido. A gente até conversou um pouco com ele depois do jogo. Ele ficou triste. Todos nós ficamos muito tristes - disse o irmão do jogador, Maurício Duarte.
A mãe de Aranha, Dona Benedita Duarte, também disse que ficou perplexa ao ver o que acontecia com o filho.
- Eu fiquei cismada na hora porque nunca tinha visto meu filho tão nervoso, nem jogando nem na vida pessoal. Ele não é assim. E a gente sabe que em jogo, o goleiro é xingado. Eu estou acostumada. Mas quando soube o que falaram pra ele, fiquei muito chateada. Falei com ele horas mais tarde e ele estava arrasado. Eu espero que algo seja feito porque não é só com o meu filho. A gente já viu outros casos de racismo no futebol. Com ele foi a primeira vez, mas isso precisa parar. Foi meia dúzia quem fez isso, mas precisa haver punição. Pra mim, como mãe, ver um filho passar por isso, é muito triste - disse a mãe do atleta, Benedita Duarte
Aos repórteres em campo, Aranha disse que chegou a pedir para um cinegrafista filmar os torcedores que o insultavam.
- Não é à toa que está passando uma campanha no telão contra o racismo. A torcida pegar no pé é normal, mas começaram com palavras racistas. Fiquei nervoso, mas ainda estava me segurando quando começou aquele corinho de macaco. Fizeram rápido e pouco para não dar tempo de filmar. Felizmente não aconteceu nada de grave, mas dói - disse o goleiro em entrevista ainda em campo.
AranhaO Pouso-alegrense Mário Lúcio Duarte Costa, de 33 anos, se tornou Aranha ainda nos treinamentos que fazia na escolinha de futebol de sua cidade natal. O apelido dado pelo treinador da época foi com ele para sua primeira equipe profissional, a Ponte Preta, com a qual, em 2008, recebeu o título de melhor goleiro do Campeonato Paulista. Antes de chegar ao Santos, onde joga desde 2010, Aranha ainda passou pelo Atlético Mineiro.
Fonte G1
- Na hora, eu só vi o meu irmão muito bravo, gesticulando. Fiquei preocupado. Falei pra mãe que alguma coisa deveria ter acontecido. A gente até conversou um pouco com ele depois do jogo. Ele ficou triste. Todos nós ficamos muito tristes - disse o irmão do jogador, Maurício Duarte.
A mãe de Aranha, Dona Benedita Duarte, também disse que ficou perplexa ao ver o que acontecia com o filho.
- Eu fiquei cismada na hora porque nunca tinha visto meu filho tão nervoso, nem jogando nem na vida pessoal. Ele não é assim. E a gente sabe que em jogo, o goleiro é xingado. Eu estou acostumada. Mas quando soube o que falaram pra ele, fiquei muito chateada. Falei com ele horas mais tarde e ele estava arrasado. Eu espero que algo seja feito porque não é só com o meu filho. A gente já viu outros casos de racismo no futebol. Com ele foi a primeira vez, mas isso precisa parar. Foi meia dúzia quem fez isso, mas precisa haver punição. Pra mim, como mãe, ver um filho passar por isso, é muito triste - disse a mãe do atleta, Benedita Duarte
Aos repórteres em campo, Aranha disse que chegou a pedir para um cinegrafista filmar os torcedores que o insultavam.
- Não é à toa que está passando uma campanha no telão contra o racismo. A torcida pegar no pé é normal, mas começaram com palavras racistas. Fiquei nervoso, mas ainda estava me segurando quando começou aquele corinho de macaco. Fizeram rápido e pouco para não dar tempo de filmar. Felizmente não aconteceu nada de grave, mas dói - disse o goleiro em entrevista ainda em campo.
Aranha sofreu xingamentos racistas e se descontrolou em campo Foto: (Jeferson Guareze / Futura Press) |
AranhaO Pouso-alegrense Mário Lúcio Duarte Costa, de 33 anos, se tornou Aranha ainda nos treinamentos que fazia na escolinha de futebol de sua cidade natal. O apelido dado pelo treinador da época foi com ele para sua primeira equipe profissional, a Ponte Preta, com a qual, em 2008, recebeu o título de melhor goleiro do Campeonato Paulista. Antes de chegar ao Santos, onde joga desde 2010, Aranha ainda passou pelo Atlético Mineiro.
Fonte G1