São Lourenço viverá uma situação muito parecida com o que o Governo de Minas Gerais presenciará amanhã, dia quatro de abril em Belo Horizonte. O Governador Antônio Anastasia deixa o comando do governo mineiro transmitindo o cargo para o seu vice-governador Alberto Pinto Coelho.
Em São Lourenço, de maneira inversa, a vice-prefeita Patrícia Lessa confirmou agora à noite, por telefone, que também é pré-candidadta pelo seu partido (PMDB) a uma vaga na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Como ela é vice-prefeita, ela pode perfeitamente concorrer ao cargo: A Lei Complementar nº 64/90 prevê, em seu art. 1º, § 2º, uma regra específica para os vices (vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito), segundo a qual eles poderão candidatar-se a outros cargos, preservando seus mandatos, desde que, nos seis meses anteriores ao pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular.
Como isso não aconteceu, a vice-prefeita Patrícia Lessa está dentro da Lei Complementar e pode sair candidata.
Deixando claro que estamos analisando a situação política dentro da condição de pré-candidato, para que não haja nenhum tipo de problema com a justiça eleitoral, além de Patrícia Lessa, temos ainda os nomes do Dr. José Roberto Araújo, vereador Chopinho (que também pode ser candidato, pois não faz parte da mesa diretora da Câmara), Célia Cavalcanti, Tenório Cavalcanti (que mudou de partido em período hábil a concorrer por nova agremiação) e Joaquim do Sindicato. Estes seriam, a princípio, os nomes dos possíveis pré-candidatos a deputado Estadual e/ou federal.
A matéria não entra no mérito se os mesmos tem ou não condições de saírem candidatos, o que será feito pela Justiça Eleitoral no momento certo. A matéria tem como título a vice-prefeita, por se tratar de cena inusitada e nunca vista na história de São Lourenço. Tal explicação se faz necessária para que não haja nenhum tipo de conotação ou preferência política.
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