Neste ano, campanha convida o público a refletir sobre necessidade e benefícios do tratamento de esgoto para a qualidade de vida e preservação do meio ambiente
Neste ano, a Copasa marca a celebração do Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, com três eventos que, de forma diferenciada, chamam a atenção para a necessidade de preservação dos recursos hídricos, relacionando com a importância do esgotamento sanitário. A data está sendo comemorada com o lançamento do livro Povo D’Água – memória do vivido, realização do seminário Mudanças Climáticas e Abastecimento de Água na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, ainda, com exposição de vasos sanitários na Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, na Pampulha.
No livro Povo D’Água – memória do vivido, a empresa retrata, em bordados, a história das nove bacias hidrográficas de Minas Gerais, alinhavadas pela vivência de 71 empregados na trajetória dos 50 anos da empresa. “Tudo começou em função da comemoração do cinquentenário da Copasa. O resultado foi um produto extraordinário, retratando a vida das pessoas que ajudaram a construir essa história”, declara o diretor-presidente da Copasa, Ricardo Simões. As peças que deram origem ao livro podem ser conferidas, gratuitamente, até o dia 13 abril, diariamente, de 8h as 19h, na Galeria de Arte da Copasa, que fica na rua Mar de Espanha, 525, bairro Santo Antônio.
No seminário Mudanças Climáticas e Abastecimento de Água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que será realizado na sexta-feira (28/03), serão discutidos temas como avaliação climática de 2014, com palestra do meteorologista Ruibran dos Reis; média histórica das chuvas na RMBH, no período de outubro de 2013 a abril de 2014; expectativa climática para o próximo mês de abril e cenário dos índices de chuvas nas macrorregiões de Minas Gerais. Será abordada, ainda, a expectativa de chuvas no período de maio a setembro de 2014 na RMBH e avaliação do impacto na matriz energética deste ano.
“O mundo está em um processo de mudanças climáticas e a ciência ainda não é capaz de identificar a profundidade, abrangência e nem a duração dessas mudanças. São perceptíveis o aumento da temperatura e a mudança do regime de chuvas, que estão concentradas em um prazo curto, na forma de tempestades, e com deslocamento das chuvas para o mar neste ano”, diz o diretor Juarez Amorim, da Diretoria de Operação Metropolitana da Copasa.
Ele conta que neste último verão, à exceção do mês de dezembro, choveu apenas 60% da média histórica para o período. As consequências são a redução das nascentes e da produção de água. “Isso está exigindo de nós, da Copasa, uma gestão extremamente rigorosa na produção e distribuição de água e precisamos da participação ativa da população, realizando o uso consciente da água, sem desperdício”, disse. Ainda segundo o dirigente, a Copasa está alerta porque não sabe se nos próximos meses haverá abrandamento ou agravamento da estiagem.
Já na exposição de vasos sanitários na Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (praça do Aquário), a Copasa vai retratar, em 60 peças sanitárias, a situação do saneamento no Brasil e no mundo. As peças estarão expostas entre os dias 19 e 23 de março, das 9h às 16h. Para o superintendente de Serviços e Tratamento de Efluentes da Copasa, Eugênio Silva, a exposição traz à tona a valorização do tratamento do esgoto como elemento essencial para a sustentabilidade do planeta. “Neste evento, buscamos atrair o olhar do público para o esgoto sanitário, a partir da exibição de uma peça presente em nossa casa, tão pouco percebida no dia a dia”, explica.
Outras ações
Há 50 anos, a Copasa não mede esforços trabalhando junto à sociedade no desenvolvimento de soluções para os desafios ambientais globais. Permanentemente, a empresa atua em frentes de trabalho complementares, visando preservar os recursos hídricos de forma sustentável.
Um dos esforços foi iniciado pelo Governo de Minas, em 2003, e reforçado em março de 2013, com o lançamento do Programa Água da Gente. Até 2016 serão investidos R$ 4,5 bilhões, beneficiando 15,2 milhões de pessoas com abastecimento de água e 10,1 milhões com serviços de esgoto.
Outra ação prioritária da Companhia é a proteção dos mananciais utilizados em seus sistemas de abastecimento público de água. Para isso, mantém 15 reservas ambientais, com um total de 25 mil hectares de áreas preservadas em várias regiões do Estado.
A Copasa desenvolve um processo contínuo de educação sanitária e ambiental de forma a estimular a relação consciente com as águas. Um dos pilares é o Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental, que informa e conscientiza o público escolar sobre questões referentes à água, esgoto, resíduos sólidos, entre outros. Em 28 anos de atuação, o Chuá já atendeu mais de 2,2 milhões de jovens e crianças.
Outro projeto de preservação desenvolvido pela Companhia é a cogeração de energia elétrica. Esse sistema viabiliza o aproveitamento do gás, gerado no processo de tratamento de esgoto, no reabastecimento de energia da própria Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O modelo foi implantado na ETE Arrudas, cuja central possui capacidade de produção de 2,4 megawatts, suficiente para abastecer cerca de 3 mil residências e que equivale a 90% da energia consumida pela estação.
Bons frutos
O cuidado da Copasa para preservar tem rendido resultados positivos. Prova disso são os dados divulgados no último dia 19, pelo Instituto Trata Brasil. O relatório "Benefícios econômicos da expansão do saneamento brasileiro” indica 48,1% da população brasileira sendo atendida com coleta de esgoto. Em Minas Gerais, nas áreas de atuação da Copasa, 83% dos mineiros já contam com esse serviço, índice que supera a média nacional. A meta para 2016 é tratar 85% do esgoto coletado.
Outro fator citado no estudo aponta que apenas 37,5% de esgoto gerado no país passam por algum tipo de tratamento. Em nosso Estado, a Copasa já trata 70% do esgoto coletado nas áreas onde presta esse serviço.
Neste ano, a Copasa marca a celebração do Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, com três eventos que, de forma diferenciada, chamam a atenção para a necessidade de preservação dos recursos hídricos, relacionando com a importância do esgotamento sanitário. A data está sendo comemorada com o lançamento do livro Povo D’Água – memória do vivido, realização do seminário Mudanças Climáticas e Abastecimento de Água na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, ainda, com exposição de vasos sanitários na Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, na Pampulha.
No livro Povo D’Água – memória do vivido, a empresa retrata, em bordados, a história das nove bacias hidrográficas de Minas Gerais, alinhavadas pela vivência de 71 empregados na trajetória dos 50 anos da empresa. “Tudo começou em função da comemoração do cinquentenário da Copasa. O resultado foi um produto extraordinário, retratando a vida das pessoas que ajudaram a construir essa história”, declara o diretor-presidente da Copasa, Ricardo Simões. As peças que deram origem ao livro podem ser conferidas, gratuitamente, até o dia 13 abril, diariamente, de 8h as 19h, na Galeria de Arte da Copasa, que fica na rua Mar de Espanha, 525, bairro Santo Antônio.
No seminário Mudanças Climáticas e Abastecimento de Água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que será realizado na sexta-feira (28/03), serão discutidos temas como avaliação climática de 2014, com palestra do meteorologista Ruibran dos Reis; média histórica das chuvas na RMBH, no período de outubro de 2013 a abril de 2014; expectativa climática para o próximo mês de abril e cenário dos índices de chuvas nas macrorregiões de Minas Gerais. Será abordada, ainda, a expectativa de chuvas no período de maio a setembro de 2014 na RMBH e avaliação do impacto na matriz energética deste ano.
“O mundo está em um processo de mudanças climáticas e a ciência ainda não é capaz de identificar a profundidade, abrangência e nem a duração dessas mudanças. São perceptíveis o aumento da temperatura e a mudança do regime de chuvas, que estão concentradas em um prazo curto, na forma de tempestades, e com deslocamento das chuvas para o mar neste ano”, diz o diretor Juarez Amorim, da Diretoria de Operação Metropolitana da Copasa.
Ele conta que neste último verão, à exceção do mês de dezembro, choveu apenas 60% da média histórica para o período. As consequências são a redução das nascentes e da produção de água. “Isso está exigindo de nós, da Copasa, uma gestão extremamente rigorosa na produção e distribuição de água e precisamos da participação ativa da população, realizando o uso consciente da água, sem desperdício”, disse. Ainda segundo o dirigente, a Copasa está alerta porque não sabe se nos próximos meses haverá abrandamento ou agravamento da estiagem.
Já na exposição de vasos sanitários na Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (praça do Aquário), a Copasa vai retratar, em 60 peças sanitárias, a situação do saneamento no Brasil e no mundo. As peças estarão expostas entre os dias 19 e 23 de março, das 9h às 16h. Para o superintendente de Serviços e Tratamento de Efluentes da Copasa, Eugênio Silva, a exposição traz à tona a valorização do tratamento do esgoto como elemento essencial para a sustentabilidade do planeta. “Neste evento, buscamos atrair o olhar do público para o esgoto sanitário, a partir da exibição de uma peça presente em nossa casa, tão pouco percebida no dia a dia”, explica.
Outras ações
Há 50 anos, a Copasa não mede esforços trabalhando junto à sociedade no desenvolvimento de soluções para os desafios ambientais globais. Permanentemente, a empresa atua em frentes de trabalho complementares, visando preservar os recursos hídricos de forma sustentável.
Um dos esforços foi iniciado pelo Governo de Minas, em 2003, e reforçado em março de 2013, com o lançamento do Programa Água da Gente. Até 2016 serão investidos R$ 4,5 bilhões, beneficiando 15,2 milhões de pessoas com abastecimento de água e 10,1 milhões com serviços de esgoto.
Outra ação prioritária da Companhia é a proteção dos mananciais utilizados em seus sistemas de abastecimento público de água. Para isso, mantém 15 reservas ambientais, com um total de 25 mil hectares de áreas preservadas em várias regiões do Estado.
A Copasa desenvolve um processo contínuo de educação sanitária e ambiental de forma a estimular a relação consciente com as águas. Um dos pilares é o Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental, que informa e conscientiza o público escolar sobre questões referentes à água, esgoto, resíduos sólidos, entre outros. Em 28 anos de atuação, o Chuá já atendeu mais de 2,2 milhões de jovens e crianças.
Outro projeto de preservação desenvolvido pela Companhia é a cogeração de energia elétrica. Esse sistema viabiliza o aproveitamento do gás, gerado no processo de tratamento de esgoto, no reabastecimento de energia da própria Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O modelo foi implantado na ETE Arrudas, cuja central possui capacidade de produção de 2,4 megawatts, suficiente para abastecer cerca de 3 mil residências e que equivale a 90% da energia consumida pela estação.
Bons frutos
O cuidado da Copasa para preservar tem rendido resultados positivos. Prova disso são os dados divulgados no último dia 19, pelo Instituto Trata Brasil. O relatório "Benefícios econômicos da expansão do saneamento brasileiro” indica 48,1% da população brasileira sendo atendida com coleta de esgoto. Em Minas Gerais, nas áreas de atuação da Copasa, 83% dos mineiros já contam com esse serviço, índice que supera a média nacional. A meta para 2016 é tratar 85% do esgoto coletado.
Outro fator citado no estudo aponta que apenas 37,5% de esgoto gerado no país passam por algum tipo de tratamento. Em nosso Estado, a Copasa já trata 70% do esgoto coletado nas áreas onde presta esse serviço.
Agência Minas