Delegado diz que professor morto em cerco policial em Itamonte era mesmo refém

(Foto: Reprodução / EPTV)
Um refém estava entre os mortos no sábado (22) durante operação da Polícia Civil de São Paulo contra quadrilha especializada em explosão de caixas eletrônicos, de acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). O delegado Ruy Ferraz Fontes afirma que o professor Silmar Madeira, de 31 anos, morto em Itamonte (MG), no Sul de Minas, foi usado como escudo por um dos criminosos.
"Silmar era refém da situação", disse o delegado em etrevista ao G1. Ruy Ferraz, que é responsável pela Divisão de Crimes Contra o Patrimônio do Deic, ressaltou que o tiroteio ocorreu à noite, às margens de uma estrada e em uma área de matagal. "Foi um tiroteio intenso, que durou 25 minutos, uma situação de guerra. Para nós, todos eram criminosos naquele momento", disse o delegado.
A Polícia Civil de Pouso Alegre (MG) admitiu nesta terça-feira (25) a inocência do professor Silmar Madeira, de 31 anos.  Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) já havia revelado nesta segunda-feira (24) que a vítima tinha sido usada como escudo por um dos criminosos.  "Uma série de circunstâncias nos levaram à inocência do professor. Ele não portava colete à prova de balas e nem armas. Nós refizemos a caminhada dele naquela noite e vimos que ele passou por diversos lugares. Além disso, ele não tem antecedentes criminais", informou o delegado responsável pelo caso, João Euzébio Cruz à EPTV Sul de Minas.

Com informações do  G1 Sul de Minas