Outras
unidades receberão a tecnologia, incluindo o Complexo Penitenciário Nelson
Hungria, em Contagem.
O
Complexo Penitenciário Público Privado (CPPP), em Ribeirão das Neves, é a
primeira unidade prisional de Minas Gerais a instalar um bloqueador de celular.
A tecnologia está em pleno funcionamento há cerca de semana, com bloqueio de
sinal para chamadas e envio de SMS de todas as operadoras.
Outros
bloqueadores de celular devem ser instalados em 2014. O primeiro deles será o
do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, que deverá estar em
pleno funcionamento em janeiro do ano que vem. Nesta unidade de segurança
máxima o investimento para instalação foi de R$1,6 milhão pelo governo do
Estado. De acordo com o subsecretário de Administração Prisional, Murilo
Andrade de Oliveira, a próxima a receber o equipamento deve ser a Penitenciária
Francisco Sá, na região Norte de Minas Gerais.
Para
o diretor de Operações do consórcio Gestores Prisionais Associados (GPA) -
parceiro privado do Estado na unidade de Ribeirão das Neves -, Hamilton Mitre,
a instalação do bloqueador eliminou uma das preocupações referentes à segurança
da unidade, abolindo a possibilidade de haver assédio dos monitores e agentes
penitenciários, por parte dos presos, para entrada de aparelhos celulares na
unidade. Por enquanto, o bloqueador está em funcionamento na Unidade I do
complexo penitenciário e está começando a ser instalado na Unidade II.
Futuramente, todas as cinco unidades da PPP terão o equipamento.
Nelson
Hungria
A
tecnologia utilizada na PPP é a mesma que será usada na Nelson Hungria, com
equipamentos direcionais, que garantem sinal normal na área externa, sem
comprometer a eventual vizinhança. A diferença, de acordo com Mitre, é que como
a PPP está situada em uma área rural, afastada das antenas, o nível de bloqueio
é pequeno, enquanto na Nelson Hungria a intensidade de sinal deverá ser maior
para garantir o bloqueio total.
Para
o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, o
bloqueador de celular soma-se a outras iniciativas, como o body scan, aparelho
de varredura corporal já instalado no CPNH. “Mais uma vez o Estado está
investindo em recursos tecnológicos para aumentar a segurança no sistema
prisional”, afirmou.