Especialista avalia medidas contra a Covid-19 no Sul de MG: 'A pandemia não dá sinais de controle'

 Segundo professor da Unifal, algumas das decisões de prefeituras não expressam coerência e o melhor para a saúde pública.


O ano de 2020 está chegando ao fim e a pandemia de Covid-19 continua preocupando a população brasileira. No Sul de Minas, as medidas tomadas pelas prefeituras muitas vezes não agradaram os moradores ou causaram questionamentos entre pesquisadores.

Este é o caso do professor de epidemiologia e saúde coletiva da Unifal, Sinézio Inácio da Silva Júnior. Segundo o pesquisador, algumas das decisões tomadas por prefeituras da região não expressam coerência e o melhor para a saúde pública.

“Um exemplo tem sido a permissão de funcionamento de bares, restaurantes, academias e festas e a continuada proibição da reabertura de pré-escolas e escolas para crianças menores de 10 anos”, afirmou.

Na última terça-feira (29), Poços de Caldas (MG) publicaram uma nova resolução que restringe o funcionamento de bares e restaurantes em 40% da ocupação, mas libera as casas de festas para até 30 pessoas. De acordo com o Secretário de Saúde da cidade, Carlos Mosconi, a situação está sob controle no município e não há um aumento considerável de casos de Covid-19. Uma pesquisa feita pelo professor da Unifal registrou queda de 3% nos casos da doença na cidade, entretanto a média móvel de mortes aumentou na última semana.

“Até 29 de dezembro, por exemplo, enquanto o Sul de Minas teve na última semana um crescimento médio da média móvel de casos de 21%, Poços de Caldas teve diminuição de 3% (o que animou o relaxamento). Mas, também na última semana em Poços, o crescimento médio da média móvel de mortes foi de 305%”, explicou Sinézio.

Ainda de acordo com o professor, atualmente o Sul de Minas aparenta uma estabilidade no número de mortes, mas também uma tendência de aumento no número de casos. O aumento de casos e internações, possivelmente causado pelas atividades festivas de fim de ano, só será observado após o dia 5 de janeiro. Já o possível aumento de mortes após o dia 10 de janeiro.

“A pandemia não dá sinais de controle e no Sul de Minas, por exemplo, nós batemos o sétimo recorde de maior média móvel exatamente no dia de Natal. E na véspera batemos o recorde de novos casos com o registro de 719 diagnósticos confirmados”.

 Para o professor, a falta de ajuda econômica do Governo Federal fez com que os governos locais tivessem mais dificuldade de fazer frente a uma situação que coloca em risco parte da própria segurança econômica do município. Outro fator importante é a pressão da população pela reabertura de atividades.

“Numa epidemia, nós não podemos nos guiar só pelo bom resultado de hoje, mas sempre pelo esforço de garantir o bom resultado de amanhã. É antipático, é ‘chato’? É! Mas é a realidade, e temos que ser adultos para ver, que nem sempre a realidade é do jeito que a gente gostaria”, finalizou.

 

Restrições no Sul de Minas

Além de Poços de Caldas, outros municípios do Sul de Minas restringiram o funcionamento de bares, restaurantes e comércio. Em Três Corações (MG)os comerciantes protestaram após a prefeitura divulgar as medidas restritivas.

A medida aconteceu após o Hospital São Sebastião atingir 100% de ocupação nos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 no município. A deliberação proibiu a abertura de restaurantes para atendimento ao público, a realização de eventos, funcionamento de cinemas, parques de diversões e clubes. Além da abertura e visitação de pontos turísticos e a prática de esportes coletivos.

Em Varginha (MG), a prefeitura prorrogou o estado de emergência na saúde pública por mais 60 dias a partir de 1º de janeiro, mas não aumentou a restrição do funcionamento de atividades consideradas de risco. Com isso, ficam mantidos os decretos relacionados à Covid-19 que já estavam em vigor, assim como as normas sanitárias estabelecidas para os setores da economia autorizados a funcionar.


Guaxupé (MG) e Passos (MG) proibiram festas, eventos, shows e confraternizações até o dia 4 de janeiro. Já em Itajubá (MG), a prefeitura proibiu o entretenimento em bares, restaurantes e similares. De acordo com as normas, os estabelecimentos deverão funcionar restritamente das 6h às 23h59. Após este horário, deverá ser impedida a entrada e o atendimento a novos clientes.

A Prefeitura de Cássia (MG) decidiu cancelar a queima de fogos de réveillon. Segundo a prefeitura, a medida acontece devido ao crescente número de casos positivos da Covid-19 na cidade e após o falecimento do pai do prefeito eleito, Reminho, José Rodrigues Pinto, devido a um enfisema pulmonar.

Covid-19 no Sul de Minas

A macrorregião Sul, que compreende a maior parte dos municípios do Sul de Minas, retornou para a onda amarela do Programa Minas Consciente do Governo de Minas Gerais nesta quarta-feira (30). A macrorregião havia regredido para a onda vermelha no dia 23 de dezembro.

Também nesta quarta-feira (30), a região registrou o maior número de casos de Covid-19 em apenas um dia, desde o início da pandemia. Ao todo, foram mais 17 mortes e outros 767 casos confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde.

Com os novos casos, o Sul de Minas possui 52.907 registros da doença, com 1.236 mortes.

Fonte: G1 Sul de Minas

Polícia Militar mantém atuação contra aglomerações no Réveillon

 Corporação seguirá atividade preventiva nos 853 municípios mineiros


Na última semana do ano, a
Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) mantem sua atuação preventiva nos 853 municípios mineiros, conscientizando a população e evitando aglomerações. O objetivo é minimizar os riscos de contaminação da covid-19, em um momento em que Minas e o país vivem uma alta de casos. 


Orientações como não aglomerar, higienizar as mãos com frequência, uso de máscara e álcool em gel 70%, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), são fundamentais para frear o avanço da pandemia no estado.

Dessa forma, policiais militares farão ações preventivas a fim de evitar grandes concentrações de pessoas, assim como foi feito no período natalino, além de apoiar a fiscalização municipal em casos de descumprimento das normas vigentes.

“Nas festas de fim ano, a preocupação maior é com a aglomeração de pessoas. Ainda estamos num momento de pandemia no qual o uso das máscaras, de álcool em gel e evitar conviver com pessoas fora do círculo familiar pode salvar vidas e evitar uma expansão maior do coronavírus ao longo deste período”, destaca a capitão Layla Brunella, porta-voz da corporação.

A porta-voz também destaca que a PMMG conta com efetivo reforçado nesse período do ano. “A PMMG permanecerá com um maior aporte ao longo do fim do ano, nas festas da virada, e durante o mês de janeiro na operação Férias Seguras”, afirma Layla.

Fonte: Agência Minas

Mais duas regiões do Estado regridem para a onda vermelha do Minas Consciente

Municípios do Sul de Minas retornam para a 'Onda Amarela'




O Comitê Extraordinário Covid-19 definiu nesta quarta-feira (30/12) que as regiões Centro e Oeste de Minas Gerais passarão para a onda vermelha do Minas Consciente. Com a determinação, 9 entre as 14 regiões do estado estão na onda mais restritiva do plano de retomada segura da economia.

As medidas reforçam orientação dos integrantes do comitê, que pedem cautela à população e destacam a necessidade de os mineiros fortalecerem as medidas de distanciamento social e de prevenção, especialmente durante o Ano Novo.

A onda vermelha permite apenas o funcionamento de serviços essenciais como farmácias, supermercados, padarias e bancos. Assim como as regiões Centro e Oeste, também estão nesta onda Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, Centro-Sul.

Estado de calamidade

Em decorrência do crescimento de casos de contaminação pela covid-19 no estado, nesta terça-feira (29/12) o govenador Romeu Zema assinou decreto que prorroga por seis meses o Estado de Calamidade Pública, devendo durar até 30 de junho do próximo ano.

As mudanças definas pelo Comitê Extraordinário Covid-19 são válidas por uma semana e visam manter o equilíbrio do cenário pandêmico de acordo com a avaliação e análise da doença no Estado.

Também nesta quarta-feira (30/12) o Comitê autorizou o avanço da região Sul para a onda amarela do plano, na semana passada, a região havia regredido para a "Onda Vermelha", considerada a mais restrita do programa, devido à piora dos índices. Igualmente avançaram para a onda amarela as regiões Norte, Noroeste e Triângulo do Norte .


Já a região Triângulo Sul permanece na onda verde.

Fonte: Agência Minas


Polícias rodoviárias Estadual e Federal divulgaram balanço do feriado de Natal nas estradas mineiras

O acidente mais grave foi em Capitólio, na véspera de Natal, onde morreram cinco pessoas de uma família



As polícias rodoviárias Federal e Estadual divulgaram esta semana, o resultado do balanço do feriado de Natal nas rodovias que cortam Minas. O balanço leva em consideração o período de 24 a 27 de dezembro.

Neste período foram contabilizados 24 mortos e 140 acidentes em rodovias estaduais e 10 mortes e 113 acidentes em rodovias federais.

O mais grave acidente aconteceu na rodovia MG-050, na zona rural de Capitólio, no Sul de Minas, onde uma família inteira perdeu a vida numa colisão de um automóvel Chevrolet Prisma com uma viatura da Polícia Militar do Meio Ambiente.

O sargento Emerson dos Santos Oliveira, de Barão de Cocais, viajava com a esposa, filha, pai e mãe, quando seu carro rodou na pista e bateu de traseira com a frente de uma picape da Polícia Militar Ambiental de Piumhi, que vinha em sentido contrário. A pista estava molhada na hora do acidente. Na caminhonete viajavam três policiais militares, eles se feriram com o impacto.

O maior número de acidentes ocorreu nas rodovias fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Do total de 140 acidentes, 104 foram com registro de vítimas, e 36 sem vítimas. A PRE realizou neste período 4.531 testes de etilômetro, que resultaram em 79 prisões por ingestão de álcool.

Também foram recuperados 12 veículos furtados, sete mandados de prisão foram cumpridos. Nove pessoas foram autuadas por tráfico de drogas e 130 foram autuadas por uso de maconha e cocaína.

Já as rodovias fiscalizadas pela PRF, além das 10 mortes, 174 pessoas ficaram feridas. Seis procurados foram presos e 43 multas por embriaguez foram emitidas.

Bolsonaro anuncia aumento do salário mínimo para R$ 1.100




O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem (30), em redes sociais, a assinatura de uma medida provisória (MP) que elevará o salário mínimo para R$ 1.100, com vigência a partir de 1º de janeiro. O valor atual é de R$ 1.045.

“O valor de R$ 1.100,00 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, e também para as aposentadorias e pensões”, afirmou o presidente.

Em meados de dezembro, o Congresso havia aprovado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, fixando o salário-mínimo em R$ 1.088. Na proposta aprovada pelos parlamentares, não houve aumento real no salário, tendo sido feita apenas a correção com base na previsão da inflação acumulada no ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Agência Brasil

Seis prefeitos mineiros não tomarão posse na sexta-feira, três são da região

Dos seis, três prefeitos eleitos que até então perderam os cargos são da região do Sul de Minas e Campo das Vertentes




No dia primeiro de janeiro, sexta-feira, os prefeitos eleitos na eleição de 15 de novembro tomarão posse, porém, seis prefeitos já perderam o cargo antes mesmo da posse, dois deles são do Sul de Minas e um do Campo das Vertentes. 
Em decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas, eles tiveram os registros de candidaturas indeferidos por razões semelhantes, ligadas à inelegibilidade.

Os prefeitos do Sul de Minas que foram cassados antes da posse são das cidades de Campestre e São Gonçalo do Sapucaí, no Campo das Vertentes, foi o prefeito da cidade de Antônio Carlos, nestas localidades, assumirão as Cadeiras do Executivo os presidentes das câmaras municipais.

Em Campestre o prefeito eleito Nivaldo Donizete Muniz, o "Zetinho" (PSDB), havia sido eleito com 52,8% dos votos válidos. Em São Gonçalo do Sapucaí, Elói Radin (PSB) se elegeu com 48,48% dos votos válidos. Em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, Araci Cristina Araújo Carvalho (PDT) havia saído vitoriosa nas urnas com 45,41% dos votos válidos.

Além deles, também não assumirão suas cadeiras os prefeitos eleitos de Mariana, na Região Central de Minas, Japaraíba, no Centro-Oeste, e Lamin, na Região Leste do Estado.

A situação assim permanecerá até que seja transitado em julgado o processo ou decisão colegiada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se confirmada a decisão da Corte Eleitoral mineira, ocorrerá novas eleições nestas localidades.

Fonte: Jornal de Lavras

FGTS emergencial: prazo para solicitar o saque termina nesta quinta, 31

 Trabalhadores que tenham optado por não fazer a retirada ainda podem mudar de ideia e pedir o resgate.

 

Junto com o ano, acaba também nesta quinta-feira (31) o prazo para solicitar o saque emergencial de até R$ 1.045 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

 

O calendário de pagamentos do Saque Emergencial do FGTS no valor de R$ 1.045 começou em junho e terminou em novembro. Durante todo o calendário, foram disponibilizados R$ 37,8 bilhões para mais de 60 milhões de trabalhadores.

 

Cerca de R$ 7,9 bilhões creditados em poupança digital não foram movimentados e, em razão disso, retornaram para as contas vinculadas dos trabalhadores, devidamente corrigidos.

 

Esses trabalhadores, porém, ainda podem pedir o crédito até esta quinta. O prazo também vale para quem informou à Caixa que não desejava retirar os recursos, mas mudou de ideia.

 

A solicitação deve ser feita pelo aplicativo FGTS. O saldo será transferido novamente para a conta digital aberta pela Caixa e ficará disponível para movimentação pelo aplicativo Caixa Tem.

 

 

Consulta de saldo e informações de saque


Para receber o Saque Emergencial FGTS, é preciso estar com os dados cadastrais atualizados. Segundo a Caixa, os trabalhadores que ainda não receberam devem acessar o aplicativo FGTS, complementar os dados cadastrais e solicitar o saque dos valores, que serão creditados na Conta Poupança Social Digital. O valor e a data do crédito serão informados em seguida.

 

A Caixa disponibiliza os seguintes canais de atendimento para o saque emergencial FGTS:

 

  1. Site fgts.caixa.gov.br
  2. Central de Atendimento CAIXA 111, opção 2:
  3. Internet Banking Caixa:
  4. APP FGTS
Fonte: G1

Seguro DPVAT não terá cobrança de taxa em 2021, decide conselho

 DPVAT é um seguro obrigatório, usado para indenização de vítimas de acidente de trânsito.

 

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Economia, aprovou nesta terça-feira (29) o prêmio zero para o DPVAT em 2021 e, com isso, não haverá cobrança da taxa do seguro em 2021.

 

O DPVAT é um seguro obrigatório, usado para indenização de vítimas de acidente de trânsito.

 

Segundo a Susep, não haverá cobrança em 2021 porque o DPVAT tem recursos em caixa suficientes para a operação no próximo ano. Esses recursos são de valores pagos em anos anteriores e que não foram utilizados.

 

Com a decisão, o seguro continua existindo, mas o motorista não precisará pagar o DPVAT. Uma eventual decisão sobre 2022 ainda terá de ser tomada pelo conselho.

 

Em 2020, o DPVAT passou por redução de 68% para carros, passando para R$ 5,23, e de 86% para motos, chegando a R$ 12,30.

 

Na reunião desta terça, o conselho decidiu ainda que Superintendência de Seguros Privados (Susep) deverá contratar um novo operador para o DPVAT.

 

Do valor arrecadado pelo pagamento do seguro obrigatório:

 

  • 50% são destinados ao pagamento das indenizações;
  • 45% vão para o Ministério da Saúde (pagamento do atendimento médico de vítimas);
  • 5% vão para programas de prevenção de acidentes.

 


Continuidade das operações

 

Também nesta terça-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Susep e o CNSP garantam a continuidade da operação do DPVAT em 2021. Na decisão, o ministro Raimundo Carreiro questionou as incertezas sobre a operacionalização do seguro com a saída da Seguradora Líder.

 

Em novembro, as seguradoras integrantes do consórcio que criou a Líder decidiram pela dissolução do grupo. Segundo o ministro do TCU, a continuidade do serviço deve ser assegurada mesmo que seja necessário manter a Líder na gestão da operação.

 

"Até a presente data, 29 de dezembro de 2020, a poucas horas para o início de 2021, há total incerteza quanto à continuidade da operação do DPVAT, quanto à regularidade da frota nacional de veículos à luz da legislação que estabeleceu o seguro obrigatório, sem falar da cobertura do seguro àqueles que vierem a ser vítimas de acidente de trânsito a partir de 1º de janeiro de 2021", afirmou o ministro na decisão.

 

Em nota, a Susep informou que tenta viabilizar a contratação de uma empresa, na primeira semana de janeiro, para assumir o DPVAT, "garantindo as indenizações previstas em lei para a população brasileira”.

 

 

O que é o DPVAT?

 

O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), instituído por lei desde 1974, cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.

 

Vítimas e herdeiros (no caso de morte) têm um prazo de 3 anos após o acidente para dar entrada no seguro. Informações de como receber o DPVAT podem ser obtidas pelo telefone 0800-022-1204.

 

 

Bolsonaro


Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória extinguindo o DPVAT.

 

A MP, no entanto, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e perdeu a validade sem ter sido votada pelo Congresso Nacional.

Fonte: G1


Prefeitura de Cássia decide cancelar queima de fogos de réveillon devido à Covid-19

 Segundo a prefeitura, a medida acontece devido ao crescente número de casos positivos da Covid-19 na cidade e após o falecimento do pai do prefeito eleito, Reminho, José Rodrigues Pinto, que teve um enfisema pulmonar.

A Prefeitura de Cássia (MG) divulgou nesta terça-feira (29) que cancelou a tradicional queima de fogos do réveillon no município.

Segundo a prefeitura, a medida acontece devido ao crescente número de casos positivos da Covid-19 na cidade e após o falecimento do pai do prefeito eleito, Reminho, José Rodrigues Pinto, devido a um enfisema pulmonar. A prefeitura decretou luto oficial de três dias na segunda-feira (28) pela morte.

Cássia já havia cancelado as festividades de fim de ano através no Decreto Municipal n°182/2020, porém, conforme a prefeitura, a tradicional queima de fogos aconteceria normalmente com fogos de menor estopim que já estavam comprados.

Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Cássia tem 253 casos confirmados de Covid-19, com seis mortes.

Fonte: G1 Sul de Minas

Motoristas desrespeitam sinalização e se arriscam na BR-460, em São Lourenço

 Veículos leves e veículos pesados passam pelo desvio; DER e o Corpo de Bombeiros avaliaram que há risco de desabamento e de rompimento desse desvio.

A BR-460, entre São Lourenço (MG) e Pouso Alto, está interditada, mas motoristas e moradores da região estão desrespeitando a sinalização e se arriscando em um desvio que está comprometido por causa das chuvas.

Na manhã desta terça-feira (29), barris e cones que sinalizavam a interdição da rodovia estavam só nas laterais da pista. Até veículos pesados passavam pelo desvio. Um caminhão atolou na noite de segunda-feira e só pela manhã o motorista conseguiu ajuda.

O local dá acesso à Rodovia Presidente Dutra, que liga Minas Gerais aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Por isso, o movimento é intenso no local. O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER) afirmou que as obras na ponte começaram em julho. Um desvio foi feito para manter o fluxo de veículos, mas depois das chuvas do fim de semana, o local precisou ser interditado.

O DER e o Corpo de Bombeiros avaliaram que há risco de desabamento e de rompimento desse desvio. No local passa um córrego, onde o volume de água já está grande e há sinais que a terra está cedendo.

Nos trevos antes da obra, a sinalização interdita parcialmente a pista e deixa em dúvida se o local realmente está com tráfego interrompido.

"Teve um outro caminhão que atolou aqui também, e teve outros dois carros de passeio e agora essa carreta. Na realidade está muito mal sinalizado, muita gente aqui está perdido, chega aqui depara com o desvio e está em cima do desvio", disse o guincheiro Pedro Ricardo Cassiano.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a fiscalização no trecho é da Polícia Militar Rodoviária. Enquanto a situação fica indefinida, algumas pessoas precisam fazer viagens até 40 quilômetros mais longe para chegar até o destino.

"Acho que precisaria ser bem mais sinalizado ali, inclusive já teve acidente que carro não viu a sinalização ali, que está muito mal feita, caiu no buraco da ponte e também acelerar essa finalização dessa obra, que está parada há um mês praticamente", disse o comerciante Pedro Arruda.

Em nota, o DER disse que a obra da ponte já está concluída, mas é necessário fazer a ligação da estrutura da ponte com a rodovia, as cabeceiras. Mas, conforme o órgão, as chuvas estão atrapalhando e todas as medidas na obra vão depender do clima.

Sobre a reclamação da má sinalização feita por motoristas e moradores, o órgão disse que ela será reforçada novamente e que, por três vezes, já estiveram no local para consertar a barreira que está sendo retirada do lugar.

A Polícia Militar Rodoviária disse que são as equipes que fazem o policiamento de rotina que atendem as ocorrências e esse atendimento é feito por ordem de gravidade.

Fonte: G1 Sul de Minas

Romeu Zema assina decreto para prorrogação do Estado de Calamidade por 6 meses

 Zema justificou que a prorrogação não se deve apenas a questões de saúde pública, mas também pelas consequências sociais e econômicas da pandemia.

 

O governador Romeu Zema assinou, nesta terça-feira (29/12), decreto que prorroga por seis meses o Estado de Calamidade Pública, em decorrência do crescimento dos casos de contaminação pela covid-19 em Minas Gerais.

 

Antes com prazo para 31 de dezembro, o Estado de Calamidade é previsto para durar, agora, até 30 de junho do próximo ano.

 

Classificada como uma pandemia sem precedentes, a doença já vitimou 11.615 mil pessoas em Minas até o momento, e infectou quase 530 mil.

 

“A impressão que tenho é que o relaxamento e o cansaço das pessoas nesses últimos três meses tenham causado o aumento do número de infectados e das internações”, alertou.

 

O decreto foi assinado durante videoconferência, que contou com a participação de parlamentares.

 

No texto, que também será analisado pela Assembleia Legislativa, Zema justificou que a prorrogação não se deve apenas a questões de saúde pública, mas também pelas consequências sociais e econômicas da pandemia.

 

Ainda de acordo com o governador, a prorrogação se faz necessária, principalmente, para que o Estado possa destinar mais recursos para a Saúde.

 

A situação de calamidade foi reconhecida em Minas pela Resolução 5.529, de 25 de março deste ano.

 

 

Vacinação

 

Na reunião, o governador Romeu Zema voltou a destacar a atuação do Estado para garantir a vacinação em Minas.

 

Foram adquiridas 50 milhões de seringas e mais de 600 câmaras refrigeradas para armazenamento dos imunizantes.

 

“Nossa logística já está planejada e pronta para ser iniciada. Os 853 municípios mineiros receberão o imunizante assim que a vacina chegar ao estado”, adiantou.

 

 

Combate à pandemia

 

Desde o início da pandemia, o Governo de Minas adotou diversas ações no combate à covid-19. Uma das primeiras ações foi a aquisição de 1.047 respiradores, ao preço médio mais baixo do país.

 

Isso permitiu que o Estado dobrasse de cerca de 2 mil para quase 4 mil o número de leitos de UTI, muitos deles em municípios que nunca tinham contado com unidades de terapia intensiva.

 

Essas foram algumas ações que permitiram a Minas Gerais ser, hoje, o estado com a menor taxa de mortalidade no país em razão da covid-19.

 

Além de parlamentares estaduais e federais, a videoconferência contou com a participação dos secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy e de Fazenda, Gustavo Barbosa, além de representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). 

Fonte: Agência Minas