Corpo de comerciante desaparecido no Sul de Minas é encontrado amarrado e com pedras

 



Familiares e amigos do jovem iniciaram uma campanha em redes sociais, para tentar localizar o paradeiro do comerciante.


O corpo do comerciante Duilian Ramon de Lima foi encontrado na zona rural de Três Pontas, no Sul de Minas, com as mãos amarradas e pedras presas pelo corpo. Moradores da cidade comentam que o crime pode ter relação com uma dívida de carro. A Polícia Civil investiga o caso.

De acordo com a polícia, o corpo de Duilian foi encontrado próximo a uma ponte nessa terça-feira (08/02). Ele foi visto pela última vez na tarde de segunda-feira (07/02), depois que saiu da loja de conveniência da qual era proprietário.

Familiares chegaram a postar foto nas redes sociais em busca de informações.

“Nós chegamos ao local por meio de uma ligação no 190. Na hora não sabíamos se era suicídio ou homicídio”, diz o capitão da Polícia Militar Júlio César Gomes Soares.

No Boletim de Ocorrência consta que o comerciante estava com as mãos amarradas e pedras também amarradas pelo corpo.

“Tudo indica que os autores teriam tentado atirar o corpo da vitima no rio, mas, por algum motivo, eles não conseguiram isso. Pela cena do crime, bem provável que ele não tenha sido morto ali, mas usaram o local para tentar desovar o corpo”, completa.

A Perícia da Polícia Civil constatou que o corpo da vítima ainda tinha duas perfurações de arma de fogo na cabeça. Mas os militares não encontraram nenhuma cápsula, calibre ou projétil no local, e ainda não se sabe qual a arma usada no crime.

Segundo a polícia, três homens foram presos e um menor apreendido.

“Não é um crime comum de se registrar no município. Trabalhamos para que ele não aconteça e sendo registrado, a Corporação empenha todos os seus esforços para identificação e prisão da autoria, levando-os à justiça”, ressalta.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos foram ouvidos e liberados. “Foi um fato que chamou muito a atenção da sociedade. As investigações seguem com várias linhas de atuação. Nesse momento, ainda não temos a definição exata, mas caminha a passos largos. Ainda não foi possível afirmar o envolvimento dos supeitos presos com o crime”, explica o delegado Gustavo Gomes.

Moradores da cidade comentam que o crime pode ter ligação com uma dívida de carro. Um inquérito foi aberto para investigar o caso. “A cena do crime indica claramente que houve uma execução. A vitima foi alvejada nas costas e na nuca. Foi feita uma ocultação de cadáver muito clara. Próximo a um rio. Tentaram jogar a vitima, acreditando que ela pudesse ter caído, mas ela não caiu. Pedra amarrada no pescoço e nas pernas. Então esse modo de atuação mostra que a pessoa ou as pessoas tinham a intenção clara de executar e ocultar”, diz.
Fonte: Estado de Minas