Hotéis e pousadas ficam lotados para virada em Monte Verde; 10% a mais de turistas no distrito

 



Distrito de Camanducaia registrou aumento no número de visitantes durante o feriado prolongado de final de ano.



Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG), registrou lotação máxima em hotéis e pousadas para a virada de ano. De acordo com Agência de Desenvolvimento de Monte Verde (Move), o número de turistas foi 10% maior para este feriado prolongado do que para o mesmo período do ano passado. Os estabelecimentos trabalham com 100% de ocupação e por isso as medidas de segurança continuam sendo adotadas em relação à Covid-19 e também à Influenza.

A presidente da Move, Rebecca Wagner, destacou as atividades realizadas no distrito para a virada de 2021 para 2022.

“Nossa virada de ano normalmente é bem tranquila, as pessoas buscam Monte Verde por conta do sossego e da tranquilidade na natureza. Tivemos uma noite abençoada ontem, pois a chuva deu uma estiada e deu para todos aproveitarem, com os restaurantes todos abertos, os hotéis fizeram ceia também. Esperamos que 2022 comece como começou nosso réveillon, sem grandes temporais e sem muitas preocupações como tivemos no ano anterior”, disse.

Diferente da virada de 2020 para 2021, desta vez a realização de eventos não foi prejudicada devido à pandemia. Apresentações natalinas, inclusive, ainda ocorrem no distrito. Por conta disso, ela destaca que as medidas de segurança contra a Covid-19 são mantidas para que não exista cancelamentos de eventos em 2022.

“A meta é a gente conseguir fazer os eventos, continuar com o uso de máscara que vamos adotar ainda por muito tempo. A gente até pede aos turistas que vêm a Monte Verde, principalmente com a nova variante e com a Influenza, que tenham consciência. [As medidas de segurança] adotamos desde o início da retomada segura”, falou.


Assim como ocorre em outras cidades do Sul de MG, os sintomas de gripe também são uma preocupação no distrito. Por isso, ela pede consciência dos turistas.


“[Se um turista entra com sintomas no distrito] vira uma bola de neve. O turista acaba querendo voltar para sua casa ou permanece aqui, mesmo sabendo que estão doentes. Então acaba que nosso funcionário pode se contaminar, ficar com o vírus e ficamos sem atendimento, além do risco de problema de saúde mais grave”. 

Fonte: G1 Sul de Minas