Segundo o ministério, a inclusão do novo grupo equivale a 3,3 milhões de adolescentes. A meta para 2017 é vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões meninas entre 9 e 15 anos. A inclusão dos meninos, segundo o governo, é uma forma de contribuir para o aumento da proteção das meninas.
"Nós temos que cuidar da imunização das nossas crianças, porque as estatísticas e estudos internacionais demonstram que, de fato, a vacina ajuda a reduzir os casos de câncer [genital] nessas pessoas imunizadas. Então, é mobilizar a sociedade e imunizar as pessoas", comenta o ministro da Saúde Ricardo Barros.
A nova oferta também incluirá a cobertura de homens e mulheres transplantados e pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. A medida inclui ainda cerca de 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos que sejam portadores do vírus HIV.
Desde 2014, foram imunizadas 5,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos com as duas doses da vacina contra o vírus HPV. Esse total corresponde a 45,1% do total dessa faixa etária.
Prevenção
A vacina contra o HPV é usada pelo Ministério da Saúde como forma de reduzir a incidência do câncer de colo de útero e de vulva nas mulheres. A imunização também previne contra o câncer de pênis, de ânus, contra verrugas genitais, na boca e na orofaringe.
Pais e responsáveis devem levar as crianças para se imunizarem nos postos de saúde de sua cidade. A vacina deve ser tomadas em duas doses, com intervalo mínimo de 6 meses e máximo de 12 meses.
(com Agência Brasil)