Sistema tem custo baixo, reutiliza material e reduz proliferação da dengue.
Um projeto está usando pneus velhos como manilhas para galerias de água da chuva na zona rural de Elói Mendes (MG). O sistema é inspirado em um projeto no Paraná e tem reduzido o custo do serviço a quase zero para a prefeitura, que instala as manilhas em estradas rurais do município. A ideia do projeto é reduzir a proliferação do mosquito da dengue e dar destino correto aos pneus.
Segundo a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, o depósito da prefeitura estava cheio do material, e depois de pesquisar na internet, a prefeitura resolveu experimentar o sistema, que daria destinação correta aos pneus. Hoje, além de ambientalmente correto, o sistema reduziu os custos da prefeitura com o serviço.
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Esse projeto a gente pegou na internet, e este trabalho de acesso aos sítios é muito solicitado pelos produtores rurais, e representa um alto custo para a prefeitura. Hoje, um metro de canalização com manilhas fica em torno de R$ 100, e com pneu, é praticamente zero. É o custo de mão de obra. Sem contar que um pneu hoje dura em torno de 600 anos e a manilha é 10% disso, vamos dizer, uns 60 anos", explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Antônio Ferreira.
Os pneus velhos, sem uso, estão sendo usados em substituição do manilhamento de cimento na entrada dos sítios. O material é coletado toda semana por uma instituição de reciclagem de Elói Mendes. São cerca de 40 pneus utilizados nas manilhas, uma forma de evitar gastos e contribuir para o meio ambiente.
"Esse projeto vai nos ajudar muito, porque esse trabalho é muito solicitado. Nós temos hoje em Elói Mendes, na faixa de 2 mil, 2,2 mil produtores rurais. Se todo mundo tem uma entrada, todo mundo tem que ter um acesso desse. Então, acho que a gente vai estar contribuindo muito, não só economicamente, mas socialmente", completa Ferreira.
Esse projeto a gente pegou na internet, e este trabalho de acesso aos sítios é muito solicitado pelos produtores rurais, e representa um alto custo para a prefeitura. Hoje, um metro de canalização com manilhas fica em torno de R$ 100, e com pneu, é praticamente zero. É o custo de mão de obra. Sem contar que um pneu hoje dura em torno de 600 anos e a manilha é 10% disso, vamos dizer, uns 60 anos", explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Antônio Ferreira.
Os pneus velhos, sem uso, estão sendo usados em substituição do manilhamento de cimento na entrada dos sítios. O material é coletado toda semana por uma instituição de reciclagem de Elói Mendes. São cerca de 40 pneus utilizados nas manilhas, uma forma de evitar gastos e contribuir para o meio ambiente.
"Esse projeto vai nos ajudar muito, porque esse trabalho é muito solicitado. Nós temos hoje em Elói Mendes, na faixa de 2 mil, 2,2 mil produtores rurais. Se todo mundo tem uma entrada, todo mundo tem que ter um acesso desse. Então, acho que a gente vai estar contribuindo muito, não só economicamente, mas socialmente", completa Ferreira.
Nesta quinta-feira (23), o sistema está sendo levado para uma segunda região da zona rural de Elói Mendes. O secretário disse ainda que a prefeitura testa o uso do material, e funcionando com as galerias pluviais, estuda aplicar o material também no sistema de esgoto sanitário da cidade.
Como funciona
O projeto foi implementado pela primeira vez no interior do Paraná, e em Elói Mendes, existe há cerca de dois meses. Para a estrutura, valas são cavadas e os pneus são colocados, um a um, amarrados com arames, formando uma espécie de tubos com diâmetro que variam entre 40 a 60 centímetros.
Com o tempo, a própria resina da borracha faz com que os pneus se colem, o que garante a impermeabilidade da estrutura. Sobre eles, é colocada uma lona, que evita que a terra jogada em cima dos pneus possa ter contato com os pneus.