A Polícia Civil vai investigar o caso de uma cadela morta envenenada em Itajubá. Os investigadores procuram pelos autores do crime e os responsáveis pela venda do veneno para rato que matou o animal.
A cadela foi morta após ingerir o veneno conhecido “chumbinho”. O produto é considerado clandestino, altamente tóxico e utilizado como raticida.
O animal, que estava sob os cuidados do veterinário Júlio César Sobreiro, estava esperando 10 filhotes, que também não resistiram e morreram.
De acordo com o profissional, a pastora alemã Layka, que estava prenhe de 10 filhotes, era de um amigo, mas estava há um ano sob seus cuidados. “Cuidava dela há um ano. A levei para a roça, porém ela não se adaptou, por isso, estava na clínica”, disse em entrevista ao programa Espaço Livre, da Rádio Itajubá.
Segundo Júlio, o local tem um canil fechado e seguro, mas, mesmo assim, conseguiram jogar o veneno. “Na necropsia retirei uma grande quantidade de chumbinho do estômago da Layka”, contou.
O responsável pelo envenenamento pode ser enquadrado no crime de crueldade contra animais, previsto na Lei de Contravenções Penais e Lei de Crimes Ambientais, que resulta em detenção de três meses a um ano, além de multa.
Além disso, a compra e venda deste produto é crime no Brasil desde 1998, com penas que variam de um a quatro anos de prisão, mais pagamento de multa.
Fonte: Diário de Itajubá
