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Copasa é multada em Carmo do Rio Claro

A ação partiu de reclamação feita moradores que denunciaram a Copasa por jogar esgoto in natura nos recursos hídricos do município.


Na segunda-feira, 14, a Polícia Militar do Meio Ambiente de Carmo do Rio Claro intimou e multou a Copasa em R$ 13.475,50 por jogar esgoto in natura nos recursos hídricos do município.

A ação partiu de uma reclamação feita por parte de moradores, os quais denunciaram o feito da Copasa, no lançamento de efluentes líquido, sem nenhum tratamento, próximo ao bairro Nossa Senhora do Rosário. Como consequência, o descarte ainda causa mau cheiro no local além da erosão no solo.

Após as denúncias, os militares iniciaram o trabalho e continuaram localizando irregularidades pela cidade, em outro bairro, no Porto, constatou-se que o esgoto coletado das residências também era direcionado ao rio. Já na área central da cidade, entre as ruas Desembargador José de Castro e a rua Júlio Faria de Castro, foi observado que os efluentes não estavam sendo coletados, como isso, também era direcionado á água sem tratamento nenhum.

Feitas as apurações, a Copasa-MG foi intimada a comparecer à sede do 2º Grupamento da Polícia Militar de Meio Ambiente, para que fosse apresentada uma autorização junto ao órgão ambiental para o lançamento de esgoto diretamente nos recursos hídricos da cidade.

De acordo com a Polícia Militar do Meio Ambiente, a multa dada á Copasa é de acordo com os crimes ambientais que a empresa vem realizando.

Na localidade, a falta do tratamento adequado do esgoto, a abertura de buracos em vias públicas e a qualidade da água têm sido os principais motivos de denúncias.

Além de Carmo do Rio Claro, outras cidades também tem protestado contra o tratamento oferecido pela empresa.

Em Alpinópolis, na última sexta-feira, 11, moradores reclamaram da coloração da água que abastecia a localidade. Depois de terem o serviço de água cortado pela Copasa-MG, por um período de quatro horas, quando o sistema hídrico voltou a funcionar, os usuários receberam, em suas torneiras, um líquido marrom, com coloração de barro.

Neste caso, o gerente distrital da Copasa, Flávio Bocoli, informou que a coloração da água ocorreu após uma manutenção realizada no município.

Fonte: Portal Onda Sul