Hoje, o Brasil tem cerca de 280,73 milhões de celulares em funcionamento, segundo a Anatel. Em Minas estão 26,8 milhões, ou 9,55% do total. Tanto no país quanto no Estado já existem mais linhas ativas do que habitantes: são 137 celulares para cada grupo de cem brasileiros.
O novo dígito será um 9, adicionado no início de cada linha, independentemente da operadora do usuário. Em uma fase de transição, que costuma durar dez dias, os usuários ainda conseguirão fazer ligações com os números atuais, com oito dígitos. Depois, quem se esquecer do 9 inicial ouvirá uma gravação com as instruções. Além dos celulares de Minas Gerais, os da Bahia e de Sergipe também ganharão mais um número no dia 11 de outubro.
Antes, em 31 de maio, haverá uma outra rodada de inclusão do nono dígito, nos celulares de Alagoas, Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.
Nos Estados onde a mudança já aconteceu, as operadoras disponibilizam aplicativos que fazem a atualização automática da agenda do celular, para evitar que o usuário tenha que incluir o novo dígito individualmente em cada contato. A mudança vale apenas para os celulares. Os números de telefones fixos do país ficam inalterados.
Pagamento em orelhões
A Anatel discute hoje, em Brasília, novos meios de pagamento para chamadas em orelhões. Hoje, o cartão específico para o aparelho é a única forma de pagamento. A audiência pública para debater o tema será em Brasília, mas quem está em outros Estados também pode participar. Em Belo Horizonte, a audiência será na Gerência Regional da Anatel (rua Maranhão, 166, Santa Efigênia).
Fonte www.otempo.com.br